A agenda desta semana da Chapa 1 – Ser UFSCar começou em reunião para dialogar com as equipes de algumas das secretarias gerais ligadas diretamente à Reitoria. Em encontro virtual que contou com a participação de mais de 80 pessoas, participaram dirigentes e servidores das secretarias de Informática (SIn); Internacionalização (SRInter); Planejamento e Desenvolvimento Institucionais (SPDI); Gestão Ambiental e Sustentabilidade (SGAS); Gestão do Espaço Físico (SeGEF); e Ações Afirmativas, Diversidade e Equidade (SAADE).
Em muitos momentos, depoimentos feitos por diferentes participantes foram marcados por emoção pela perda recente da Ouvidora da UFSCar Silmara Helena Capovilla, que faleceu no último dia 15. Junto à dor e ao luto, foi ressaltada a capacidade de escuta de Silmara e, em sua homenagem, reafirmado o compromisso com a continuidade do trabalho de acolhimento e de enfrentamento às violências que ela desenvolvia na Universidade.
Também foram marcantes as manifestações de reconhecimento ao trabalho e aos avanços decorrentes da atual gestão da UFSCar e, de outro lado, as críticas construtivas e propostas. “A reunião foi muito animadora, porque é justamente isso que estamos buscando, é nisso que acreditamos: que a gestão existe para garantir as oportunidades de todas as pessoas contribuírem para o desenvolvimento da Universidade”, avalia a atual Reitora e candidata à recondução, Ana Beatriz de Oliveira. “O processo democrático exige a crítica, que nós valorizamos como elemento indispensável ao aprimoramento da gestão. É assim que trabalhamos. Não é esta a gestão que persegue. Eu fui perseguida, pela minha atuação no Conselho Universitário, sei como é. Não existe possibilidade de sermos gestão que perseguirá, jamais admitirei nenhuma ação nessa perspectiva”, complementou, se adiantando a ruídos que sabe estarem sendo plantados.
PGD
Na reunião, integrantes da Chapa 1 que compõem a atual equipe de gestão da Universidade tiveram a oportunidade de lembrar, como avanços na área de Gestão de Pessoas, a instalação do Conselho de Gestão de Pessoas (CoGePe) e, muito especialmente, a implementação do Programa de Gestão e Desempenho (PGD) e, consequentemente, a regulamentação do trabalho remoto, como alternativa ao ponto eletrônico, único caminho oferecido pela gestão anterior, sem diálogo com os servidores.
O atual Pró-Reitor Adjunto de Gestão de Pessoas e candidato à reeleição, Antônio Roberto de Carvalho (o Beto), lembrou que a implementação, inicialmente, precisou ser feita através do SEI, que não permite acompanhamento adequado das atividades. Agora, compartilhou Beto com os presentes, um sistema foi desenvolvido pela SIn, e a fase de testes começará nos próximos dias, com utilização piloto na própria SIn e na ProGPe. “Nossa gestão implementou e valoriza o PGD, entendendo inclusive que ele permitiu lidar com mais equidade com a existência de dois regimes muito diferentes de trabalho na Universidade, de servidores TAs e docentes. Também entendemos a importância do trabalho remoto para, muito especialmente, pessoas que cuidam de outras pessoas. Diferentemente de outras universidades, optamos, por exemplo, em não limitar a quantidade de trabalho remoto, para que pudéssemos fazer a discussão considerando a natureza de cada atividade”, afirmou Ana Beatriz de Oliveira. “Há atividades que podem ser 100% remotas, outras menos, outras exigem a presencialidade. Ajustes são sim necessários, há uma Instrução Normativa do atual governo que nos obriga a isso inclusive, mas reitero que valorizamos o Programa. Em época eleitoral, sabemos que outras coisas estão sendo ditas, e pedimos que nos procurem caso ouçam algo diferente do que estou dizendo”, completou.